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A melhor parte do Summit fica para depois

A melhor parte do Summit fica para depois

#microsoft#comunidades#pessoal
por vítor norton, em 10/03 às 00h00

A melhor parte do Summit fica para depois

Ao contrário do que eu estava esperando acontecer: de chegar em casa extremamente cansado sem conseguir dizer ao menos uma palavra ou reconhecer um rosto amigo na minha frente de tão exausto que eu estaria depois de 48 horas de viagem intensa. Eu estou pilhado. Estou energético, querendo fazer o mundo girar mais rápido. Estou cantando Zip-a-dee-doo-dah, zip-a-dee-ay!
O Summit é a maior reunião global de MVPs (Microsoft e Windows Insiders) do mundo! Então é de se imaginar que depois de aprender tudo o que eles tem para nos ensinar, ver o que vem pela frente, sentir novamente o gostinho da vibe Microsoft de ser, e claro, querer desesperadamente uma entrevista com os caras para começar a trabalhar lá amanhã mesmo, você fica uma pilha.
Entenda o que eu quero dizer sobre o Summit ajudar a quebrar barreiras interpessoais. Então, eu tenho duas coisas que sou viciado: listas e o OneNote, e elas meio que conversam entre si. Então não é de surpreender que eu fiz uma lista de, aproximadamente, 20 itens que eu queria resolver dentro do Summit. Coisas como: detalhes e networkings capazes de me ajudar com meetups, informações técnicas de produtos que estavam me impedindo de avançar, dúvidas sobre o processo do trabalho de vários amigos e colegas de trabalho, enfim. A maior parte desta lista eu consegui resolver nos dois dias anteriores do Summit somente por estar em junto de outros líderes reconhecidos da comunidade. E como você fica quando você consegue resolver a maior parte dos seus problemas? Pilhado.
Não há barreiras técnicas, há suporte. Não há desenvolvedor independente, há uma comunidade. Não há sonhos, haja ação! Estou uma pilha, uma pilha que irá demorar 5 dias para conseguir colocar os pensamentos, as ideias, as informações em ordem. Uma pilha que irá rever cada projeto, desde os antigos que ainda estão no papel, até os mais novos que ainda nem anunciei. O Summit é mais do que uma conferencia com um bando de nerds juntos – o que é ótimo -, é uma maneira de me fazer focar no que realmente importa: a comunidade. De trabalhar, de produzir, de criar, de se voluntariar, de fazer da sua missão: a comunidade.
Durante uma das sessões foi me perguntado algo sobre mim que não estava no meu currículo, e enquanto vários responderam algo muito interessante e que impacta no mundo, eu só consegui pensar no tanto de séries que já assisti. Tem algo errado. Tem algo errado em gastar maior parte do meu tempo produzindo um software que não irá agregar nada ao mundo, ou produzir um software que poucos irão utilizar.
Se eu quero criar mais para a comunidade, e fazer disso parte da minha vida, eu preciso me mudar. Eu preciso voltar atrás e refazer cada projeto, alinhando eles com as necessidades da comunidade, eu preciso fazer o mundo girar mais rápido, não somente para mim e para todos ao meu derredor, que por um acaso, hoje mais do que nunca, quero que todos saibam criar códigos. É usar essa vibe positiva que eu consigo encontrar nos escritórios da Microsoft para fazer algo bom, algo útil, e não usar as toneladas de conteúdos confidenciais que eu recebi nessa última semana para uso pessoal e que somente eu terei acesso.
Se você não sabe de que vibe é essa que eu estou falando, só assista aos Webcasts da equipe Windows Insider, onde o apresentador usar um chapéu de taco mexicano, e um dos diretos do programa vai fantasiado de algum personagem de Star Trek. Eles se divertem tanto que nem parece que estão trabalhando. Quem disse que trabalho é o oposto de diversão?
Todo ano é assim. Todo Summit eu volto uma pilha que precisa ser descarregada. Todo Summit eu tenho certeza que estou no caminho certo, e melhor do que isso, o caminho fica menos tortuoso e mais iluminado. É um gás novo que recebemos depois de reencontrar amigos, como o Andre Buss, que queremos impulsionar ainda mais a comunidade brasileira de Insiders. E queria agradecer muito alguns dos MVPs que ligaram essa pilha somente pelos papos no carro, ou no café ou nas festas: Angelo Belchior, David e Colin Smith, Erick Wendel, Raphael Koellner, Raphael Santos, Thamyris Gameiro e Jaqueline Ramos e vários outros que seria quase impossível listar o nome de todos aqui. Foram tantos MVPs que eu em uma semana, no mesmo local, ainda não consegui encontrar com alguns mega importantes para mim, mas ainda sim, essa viagem é a melhor parte de ser MVP.
Quero dizer, ainda que com toda essa pilha, eu ainda quero desesperadamente a minha cama, o meu aconchego e os meus pés para cima.
Eu acabo de chegar do MVP Summit, lá na Microsoft. Sim, foram 18 horas em um avião e totalizando 48 horas de viagem só da volta. Não é pra qualquer um. Eu sei que eu posso ser dramático as vezes – sempre -, mas ao entrar em um banho na sala VIP da Aeromexico, percebi que minhas meias estavam sujas de sangue. Motivo? Talvez o tanto que eu andei pra lá e pra cá, as três vezes em que perdi o Uber e saí correndo igual um louco na rua que acaba de perder o chapéu para as intemperes de Seattle. Esse pode ser um motivo para eu ter encontrado sangue nas minhas meias. Faz 48 horas que eu estou em viajem (falta duas para chegar em casa) e 72 horas sem conseguir colocar meu pé para cima.